dezembro 10, 2008

Notícias Sábado: Bastidores - Casino Estoril



O Casino como nunca o viu

Das oficinas onde se consertam as máquinas de jogo, à cozinha que mais refeições serve diariamente em Portugal, sem deixar de passar pelos bastidores desnudos do espectáculo futurista Visions, ou acompanhar a preparação do Preto e Prata para mais uma noite de gala, a NS mostra-lhe o dia a dia do maior casino da Europa.



Texto
Pedro Cativelos
Fotografia
Patrícia de Melo Moreira


Manhã cedo ainda. A primeira imagem que se tem ao entrar pela porta principal do Casino Estoril não é a mais habitual, ou sequer a esperada. O movimento é reduzido, as luzes não balançam ainda frenéticas ao som do tilintar das moedas e por agora, apenas as equipas de limpezas conferem a noção de movimento ao espaço, substituindo-se aos jogadores de póquer, frequentadores das mesas de feltro verde e a todos os outros que daqui a algumas horas preencherão todos os recantos do Casino em busca da felicidade, das emoções dos vários espectáculos, ou apenas de alguns momentos de distracção. Fazem-se notar os técnicos de manutenção com as malas de ferramentas, num corrupio contra o tempo, enquanto consertam as pequenas avarias informáticas e os danos causados por um ou outro consumidor do jogo mais aborrecido com os resultados adversos da fortuna. “Isto evoluiu muito nos últimos trinta anos, antigamente era tudo mecânico, hoje é tecnologia de ponta que requer uma actualização constante da nossa parte”, explica Carlos Pinto. A seu lado, João Valente, companheiro de trabalho há mais de trinta anos, observa, cúmplice. “Uma vida! Até já estamos um bocado fartos um do outro”, lança, com humor. As três décadas que passaram nas oficinas de electrónica fizeram-nos conhecer, como poucos, os mecanismos da sorte, explicam, enquanto vão apresentado as velharias que ganham pó no armazém da oficina, num dos pisos subterrâneos do Casino.
O mais moderno centro polivalente da actividade de “entertainment” e lazer em Portugal, com as suas mais de mil máquinas, tem em Artur Mateus o director da área de jogo. Funcionário da Estoril Sol, detentora de vários casinos em todo o país, começou há 18 anos, ainda no gabinete jurídico, a história que o liga ao outro lado do jogo. “Isto é ligeiramente mais animado de facto, os horários são diferentes, mas é algo que gosto de fazer e não sinto muita falta do gabinete, confesso”. Há mais de uma década que conhece todos os recantos das várias salas, vive perto das centenas de jogos disponibilizados, mas não pode participar neles, nem aqui, nem em qualquer outro casino português. “É verdade, nem eu, nem nenhum outro funcionário, só no estrangeiro”, explica. “É o preço a pagar e faz sentido que assim seja por uma questão de credibilidade do próprio negócio”.
Os jogos de sorte e azar, enquadrados nos vários ambientes disponíveis, para fumadores ou não, para mais ou menos endinheirados jogadores, funcionam 12 horas por dia, das três da tarde às três da manhã. “Sendo a conjuntura actual caracterizada por uma redução da capacidade de consumo individual, a reacção dos Casinos é a de conceber e aplicar estratégias para aumentar o número de frequentadores na procura de um desejável crescimento das receitas, com base numa maior afluência de Clientes para suprir o menor consumo ´per capita`. Aqui, no Estoril, implementámos este ano novas estratégias de marketing e animação, o que provocou um crescimento progressivo do número de visitantes em cerca de nove por cento em relação ao verificado no ano passado. E de facto temos aqui pessoas de todos os extractos. Engraçado que durante o dia vêm mais mulheres, à noite mais homens, mas há de tudo entre as cinco mil pessoas que nos visitam diariamente. Se de todas essas pessoas há viciados no jogo? Decerto que haverão, mas penso que muita gente vê mal toda esta dinâmica porque isto deve ser encarado como uma actividade lúdica. Eu acredito no trabalho e na competência para enriquecer, primeiro que na sorte até”.
José Mateus, chefe de sala e um dos mais de cem funcionários que trabalham directamente nas várias salas de jogo, está por perto. “É um costume já, o meu trabalho afinal, estar sempre à vista”. Ajeita os últimos detalhes antes da abertura ao público, hoje, como nos últimos dezasseis anos que aqui já passou. “Sim, tem de estar tudo em ordem”, deixa escapar, sem desviar o olhar do serviço que permanece ainda por cumprir. A outra parte do seu trabalho, essa, não tem no entanto, horário ou local predestinado para ocorrer. “As batotas? Acontecem! Haverão sempre pessoas que tentam quebrar as regras mas estamos habituados e já os conhecemos”.
Artur, complementa. “Por exemplo fala-se sempre na marcação das cartas, mas temos um baralhador automático, que o faz com oito baralhos, é quase impossível! E depois estamos treinados para percebermos quando alguma coisa estranha se está a passar”.
As roletas francesa e americana, o blackjack, o póquer cada vez mais em voga, com um torneio mensal que junta os mestres do bluff de norte a sul do país com final marcada para Dezembro... E as slot machices, claro, a imagem mais marcante de qualquer casino. “Cada máquina é substituída ao fim de quatro anos, porque uma parte importante de tudo isto é a novidade, quer do jogo, quer da apresentação visual do próprio espaço que se quer moderno e versátil”.
Las Vegas e Macau. Duas referências que assomam por sugestão, sempre que se pensa no grande jogo, em lugares promovidos em filmes e agências de viagens por todo o mundo como destinos turísticos onde a sorte anda de mãos dadas com o glamour, a ostentação, e com o universo do espectáculo. “São duas concepções diferente de casino. Las Vegas por exemplo, aposta na competitividade e na oferta cultural, ao contrário de Macau, onde isso já não é tão visível. Nós optámos por uma solução própria, centrada no jogador, tentando chegar a um público mais vasto. Posso dizer-lhe que sem os espectáculos o número de jogadores seria menor, e o inverso também acontece pois é desta sinergia que vive o Casino Estoril”.




Para lá do olhar, outros sentidos são apurados. Na maior cozinha portuguesa, ou pelo menos na que mais refeições confecciona diariamente, a azáfama diária inicia-se bem cedo, ainda com a madrugada como pano de fundo, quando chegam as primeiras mercadorias encomendadas na véspera. O armazém agita-se e na cozinha, a primeira equipa já trabalha para que, ao final do dia, as cerca de trezentas refeições que, em média são servidas, cumpram os requisitos que o espaço e o preço (mínimo de 58 euros por pessoa) tornam necessários.
Depois, os briefings com os comerciais que agendam o número de clientes para cada noite, a escala da semana, as sugestões gastronómicas do dia, e a continuação do trabalho tempero a tempero, com as mudanças de turno pelo meio, constituem-se como os mais rotineiros passos de um dia a dia, que no entanto, reserva sempre surpresas de última hora.
“Bem vindos à maior cozinha portuguesa”. O chefe José Manuel, responsável pela gastronomia servida no Casino há 8 anos, tem dificuldades em distinguir a sua especialidade. É-lhe mais fácil atribui-la ao gosto do cliente, que o tempo e a experiência de noites “sempre diferentes”, lhe foram trazendo. “O que mais nos pedem de facto é o arroz de marisco, e alguns outros pratos que já sabem que aqui têm sempre qualidade. Mas apesar de termos isto organizado e sistematizado, estamos sempre preparados para surpresas de última hora... Não é raro estarmos à espera de 350 e virem mil! E em cinquenta minutos têm de estar todos a jantar... É assim, temos de pensar nestas coisas todas”.
A equipa divide-se pelos vários sectores da área de confecção. No corte e preparação dos frescos, nas sopas, nas carnes, nas sobremesas e no armazém de vinhos. Tudo por aqui existe numa escala exponenciada, dos tachos às máquinas, passando pelos fogões, e pelas quantidades de ingredientes utilizados, começando e acabando nos cerca de 26 funcionários distribuídos pelas diversas tarefas da confecção de uma refeição. “Cada um sabe o que tem de fazer, tem de ser assim, os cheffs, os ajudantes e os chefes de sala... Esta é provavelmente a cozinha que mais refeições serve diariamente no nosso país e a qualidade não pode ficar para trás. Por isso, nada sai daqui sem eu provar!”.





Durante os milhares de momentos que já viveu nas várias cozinhas de luxo por onde foi passando e fazendo carreira, e das doze horas que nesta passa diariamente, guarda um sentimento, que não tem receio em dar a provar, como se de mais um prato acabado se tratasse. “Ser cheff é uma arte, qualquer coisa de muito nobre, uma profissão aliciante que requer atenção ao detalhe”, explica, enquanto observa um dos seus cozinheiros a retirar a espuma de um creme de marisco, com um olhar embevecido. “Isto são pormenores que fazem toda a diferença para quem gosta de saborear”.
Os diferentes aromas começam a divagar livres pela atmosfera, aguçando apetites e a antever que está quase na hora de os pratos serem apurados, e servidos. Começam a circular os empregados de mesa numa rotação que parece interminável. Do outro lado de uma das portas, ainda entreabertas, um vislumbre sobre o Preto e Prata, a principal sala de espectáculos do casino, e onde são também servidas as refeições. Os cerca de trinta empregados, podem chegar aos setenta se a sala estiver lotada, envolvem-se numa estranha dança acelerada, com os guardanapos, as toalhas de mesa, os talheres, os copos, de um lado para o outro, incessantes, numa estafeta organizada em contra-relógio. “Tudo em ordem?!”. As luzes estão altas ainda, e a hora de jantar aproxima-se.



Bastidores dos Sonhos. Com capacidade para mil e cem pessoas, o Preto e Prata é uma das mais emblemáticas salas de espectáculo do país. Palco de actuação de quase todos os grande nomes da música que passaram por Portugal, local privilegiado para a realização de grandes galas, “é a verdadeira sala de visitas” do Casino, releva Branca Frazão, responsável pela parte artística.
Em cena desde Setembro passado, e em permanência durante o próximo ano e meio, o espectáculo ”Visions, o Espírito dos Sonhos”. Idealizado, em exclusivo, para este cenário, reúne em palco, um elenco de artistas das mais variadas artes performativas, secundados por uma banda que interpreta temas originais inspirados na música pop contemporânea.
Por enquanto, no palco, e horas antes da entrada em cena, ensaia-se para mais uma apresentação perante uma sala repleta. “É normal, estamos sempre a tentar melhorar o espectáculo”, explica o norte-americano Michael MacPherson responsável pela concepção de um espectáculo que nasceu, nas suas palavras, “de todas as experiências e emoções antagónicas que já senti através dos meus próprios sonhos... o movimento, o tempo, a luxúria, o pesadelo e a celebração”.
O ensaio termina, todos se recolhem, o Salão escurece e os grandes candelabros de acrílico descem sobre a sala, proporcionando-lhe uma outra luminosidade, mais circunstancial e adaptada à ocasião que se antevê no relógio. Silêncio.
Nos bastidores, e ainda antes das portas se abrirem ao público, a confusão de ginastas a fazerem aquecimento pelos corredores interiores, mistura-se com a profusão de roupas coloridas espalhadas nos camarins, e com os sonoros exercícios de aquecimento vocal de Raquel Alão e Laura Sinclair, que canta durante o espectáculo, a inundarem as galerias resguardadas nas profundezas do Casino.
Rackel, uma inglesa que vive em Portugal há sete anos está encarregada da produção e dos castings. Conversa com Sandra Fernandes, costureira, sobre os reparos do guarda roupa futurista. “Aqui há sempre trabalho para fazer, mas não me importo porque este sempre foi o meu sonho desde criança! Já a minha tia trabalhava aqui no Casino como costureira dos espectáculos e acabei por vir para cá também”.




Se horas antes, as caras destapadas ainda não deixavam vislumbrar as várias personagens que iriam encarnar os diferentes quadros dimensionais de Visions, quando só faltam minutos para o espectáculo começar, nos espelhos emoldurados de luzes, as pinturas começam a esculpir emoções nas faces dos malabaristas corporais que dão movimento e cor quase sobrenaturais, ao esboço do criador da obra. “Demoro mais ou menos quarenta e cinco minutos a estar pronto... Se fico nervoso?! Claro, um pouco, mas já tenho alguns anos disto e acabamos por nos habituar! É daqueles trabalhos que qualquer pessoa gostaria de ter”, conta Marcos, um dançarino brasileiro que nesta peça sobre os sonhos, interpreta o papel de... pesadelo. Sorri pela ironia, e regressa aos contornos da sua personagem. Ao seu lado, Kris Arnold, o protagonista, um inglês que não dispensa o Ipod enquanto se vai também ele preparando, consome-lhe as palavras, e segue-lhe as intenções. “Adoro Portugal! Isto é maravilhoso, Lisboa, esta linha de Cascais... não me importava de ficar cá a viver. Cada noite é diferente da anterior e eu gosto disso”.
Está na hora. Cores, magia, movimento. Os primeiros acordes, acrobacias em corpos agitados e desnudos, magia, publico... Aplausos que se repetem, uma e outra vez. “É assim, quase todas as noites”, alguém vai dizendo nos bastidores sem tirar o olhar da fresta de cortina negra que dá acesso à visão do palco onde quase tudo acontece.
Meia noite. As salas de jogo estão agora repletas, as luzes tornam-se desvairadas ao som de moedas a tilintar no metal, bastante menos que há alguns anos atrás no entanto, já que quase todas as máquinas funcionam com o sistema de créditos debitados no cartão magnético. A bilheteira já afixou o letreiro de esgotado para esta noite, as exposições de arte, os vários bares, o Du Arte Garden, e o Preto e Prata estão repletos. E a cozinha já começa a servir as sobremesas e os digestivos. Ao final da noite, o Casino retoma assim a vida, que lhe serve de incentivo até à manhã do dia seguinte, em que tudo recomeça, uma outra vez.




Números dos casinos do Grupo Estoril Sol

Visitantes
Casino Lisboa: 1.562.611
Casino Estoril: 1.317.872
Casino da Póvoa: 681.221

Valor dos prémios atribuídos nas salas de máquinas
Até Outubro de 2008
Casino Estoril: 283,3 milhões de euros
Casino Lisboa: 255,3 milhões de euros
Casino da Póvoa: 114,7 milhões de euros
Total: 653.3 milhões de euros

Valores das receitas dos jogos:
Até Outubro 2008

Casino Estoril
Bancados: 14.789.227,00
Máquinas: 65.601.808,38
Total: 80.391.035,38

Casino de Lisboa
Bancados: 15.421.793,00
Máquinas: 65.438.996,03
Total: 80.860.789,03

Casino da Póvoa:
Bancados: 7.978.597,00
Máquinas: 40.363.685,30
Total: 48.342.282,30



“Crise tem afectado receitas”
Artur Mateus, o director da área de jogo do Casino Estoril não deixa de admitir que a crise “tem de facto afectado negativamente a evolução das receitas”, sustentando que, “no panorama nacional, se retirarmos o Casino Lisboa, que abriu em 2006 e está ainda em fase de maturação, e o Casino de Chaves, que abriu em Janeiro de 2008, e representa apenas 1,8 por cento do mercado, verificamos que, em média, os Casinos perderam 3,2% no total de receitas, de Janeiro a Outubro deste ano, em comparação com o período homólogo do ano anterior”, explica.
A diferença agudiza-se se se observar isoladamente o mês de Outubro, precisamente o mais assolado pelas notícias da grave crise financeira quer alastravam pelos media de todo o mundo. “Comparando o mês de Outubro de 2008 com o mês homólogo do ano passado, a perda é ainda maior: 7,5%”, assinala.


Casino de Lisboa excede expectativas e da Póvoa vai ser remodelado
No Casino Lisboa, e após decorrida a fase de maturação inicial, correspondente aos primeiros 3 anos de funcionamento, a estratégia de manutenção ou crescimento de receitas tem um objectivo definido para o grupo. “Aumentar o número de visitantes”, explica Artur Mateus. Com uma média diária de 6.000 frequentadores, superior à do Casino Estoril que de há três anos para cá “perdeu de facto visitantes para o novo Casino de Lisboa, sem no entanto isso ter sido tão acentuado como receávamos”, o responsável adverte que será, ainda assim, “necessário ampliar, quer o espaço disponibilizado, quer o leque de ofertas. O investimento nesta solução está já a ser concretizado, e conduzirá à inauguração de um novo andar, prevista para 19 de Abril de 2009, na data em que se comemoram 3 anos sobre a inauguração, enquanto que na Póvoa, estão a iniciar-se as obras que conduzirão à total remodelação e modernização do espaço, para além claro, do up-grading decorativo, bem como obras de total remodelação, visual, estética e funcional, quer no exterior, quer em todos os espaços interiores do Casino Estoril”.

Combate à agiotagem
A agiotagem é um problema em todos os casinos do Mundo, e Portugal não é excepção.
Artur Mateus, tem encarado esta actividade ilegal desde que dirige a área de jogo do Casino Estoril, há mais de uma década. “A nossa acção centra-se na recolha preliminar de provas que permitam caracterizar devidamente a sua actividade. Com base na observação efectuada e nos elementos recolhidos, é efectuado um pedido de proibição de acesso desses indivíduos aos casinos, dirigido à Inspecção de Jogos. De referir que a apresentação de provas da actividade de agiotagem nem sempre é fácil, ao que não é estranho o facto de a lei punir tanto o prestamista como o Cliente que é vítima da sua actividade. Apesar disso, todos os anos é decretada a proibição de acesso de vários frequentadores que se dedicam à agiotagem”.
Algumas denúncias, mais ou menos anónimas, associam por vezes, neste como em todos os casinos, os funcionários em conivência com os agiotas. “Se esta actividade for praticada por empregados do Casino, a acção é do máximo rigor. Os factos são participados à Inspecção, para efeitos de processo de contra-ordenação, e é instaurado simultaneamente o competente processo disciplinar, que termina invariavelmente com o despedimento do trabalhador”, garante.

Notícias Sábado, capa, Novembro de 2008

3 comentários:

Anónimo disse...

investiguei! Os bares das salas de jogo foram concessionados a um Director da empresa, que colocou um testa de ferro(EX EMPREGADO DA EMPRESA) a geri-los.
O Tamariz e a discoteca Jézebel foram entregues á companheira do sr Dr Assis. O Du art Louge, vai brevemente passar para as mãos do genro do sr Dr Assis, mas como o genro é assessor da Administração, vai mais um "testa de Ferro" (desta vez é um cunhado do Dr Assis) gerir o espaço. Depois anda por lá um ex secretário de estado a receber um vencimento na ordem dos 18 mil euros mês, a fazer algo que ninguem ainda entendeu, chamam-lhe director Geral... lol. O Casino Estoril transformou-se num Cartel. O pudor e a vergonha desapareceram, aquilo é um espaço a saque. A BANDIDAGEM E A GATUNAGEM por ali é pura e dura. Investigar? Toda a gente sabe o que se passa. Vivemos é num País de faz de conta, onde se despedem 140 pessoas honestas e cumpridoras, para que estes parasitas continuem o seu saque.

Anónimo disse...

http://blog.saramatos.com/2010_02_01_archive.html

Anónimo disse...

Em vez de andarem a maltratar os trabalhadores a recibo verde, investiguem o apoio que deram no despedimento colectivo do Casino estoril em que sairam 112 para serem substituidos por outros de recibo verde. a dgert e a act sabem bem o que viram porque é que se calaram.Empresários, gestores ou administradores nunca são condenados pela destruiçãO das empresas ou do emprego, já o trabalhador é culpado por ter trabalho por isso deve ser despedido e condenado Há pobreza, porque um emprego de um jovem hoje passado 10 anos já é velho para trabalhar, neste país com velhos mentacaptos que destroem os sonhos dos jovens.

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